Qualquer política de natalidade que não seja universal é injusta. E pior, pode mesmo vir a frustrar os seus objectivos, a médio/longo prazo.
Os recentes e proclamados subsídios do governo apenas vão beneficiar as famílias mais carenciadas. Aquelas que têm muitas dificuldades económicas para suportar a prole já existente são agora incentivadas a ter mais um filho.
Porventura, os principais beneficários do novo regime são aqueles que deviam ter um sério apoio em... planeamento familiar.
É que, encare-se a realidade: são os jovens adultos oriundos dessas famílias os futuros grandes clientes da segurança social, sistema judiciário e, porque não dizê-lo, das prisões. Não se trata de preconceito, mas da realidade.
Pode haver quem pense que é uma aberração assumir-se que "os pobres não podem ter filhos".
A verdade é que o governo busca mais população activa e, manifestamente, a jusante, está apenas a criar mais despesas.
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